"Esse norte-americano não precisou cursar uma escola de medicina, nem escrever uma longa tese acadêmica, para conquistar seu merecido título de doutor. Foi na estrada, durante as últimas cinco décadas, que Lonnie Smith provou ser um dos maiores especialistas no órgão Hammond B-3, instrumento redescoberto pelas gerações mais jovens, nos anos 90, junto com a onda do acid jazz.
Álbuns antigos de Smith, como "Think!", "Drives", e "Live at Club Mozambique", lançados originalmente nos anos 60 e 70 pelo selo Blue Note, todos repletos de grooves dançantes, hoje são cultuados como clássicos do soul-jazz e do jazz-funk.
Não foi à toa que, já em 1969, a revista "Down Beat", espécie de bíblia do jazz, o elegeu "organista nº 1" daquele ano.
Nascido em Buffalo, estado de Nova York, Smith tocou trompete quando era garoto, mas se apaixonou pelo órgão ouvindo os discos de Jimmy Smith (não eram parentes), Bill Doggett e Wild Bill Davis, entre outros. Sua carreira deslanchou em meados dos anos 60. Já vivendo na metropolitana Nova York, ele fez parte do lendário quarteto do guitarrista George Benson. Em 1967 gravou o hit "Alligator Boogalloo" com o saxofonista Lou Donaldson, um de seus parceiros mais frequentes nas décadas seguintes." Fonte
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